terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

"O Primo Basílio", Eça de Queirós

Olá!

Hoje resolvi escrever sobre Literatura Portuguesa e, portanto, escolhi um dos maiores escritores lusitanos de todos os tempos: Eça de Queirós.
Eça nasceu em 25 de novembro de 1845, graduou-se em Direito e, além da carreira literária, também trabalhou como cônsul de Portugal em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Dentre seus romances publicados, os mais conhecidos e aclamados são Os Maias (1888), O Crime do Padre Amaro (1875) e O Primo Basílio (1878). Eça foi o grande nome do movimento realista na Literatura Portuguesa, apresentando, através de seus enredos e personagens, uma visão crítica da sociedade.

Eça de Queirós


Até hoje, O Primo Basílio foi o único livro de Eça de Queirós que já li e foi uma experiência literária maravilhosa. É, certamente, um de meus romances preferidos. Tenho muita vontade de ler outros livros de Eça, principalmente a sua obra-prima Os Maias.
 


O Primo Basílio narra a história da protagonista Luísa e seu modo de vida burguês em Lisboa do século XIX. Ela é casada com Jorge e tem uma vida feliz, pacata e, muitas vezes, entediante. Uma de suas distrações é conversar com uma antiga amiga, Leopoldina, que é discriminada pela sociedade por levar uma vida adúltera. Jorge, marido de Luísa, despreza esta amizade de sua esposa.
No entanto, a vida de Luísa muda quando Jorge tem que viajar a trabalho e ela recebe a visita de seu charmoso primo Basílio, seu antigo namorado de juventude, que voltara da França. Basílio é o típico bon vivant, tem uma vida boêmia e, aproveitando-se da ausência do marido de Luísa, acaba seduzindo-a. Influenciada pelos romances que lê, Luísa idealiza esta paixão por Basílio, entregando-se a esta ilusão de amor. Os detalhes que seguem esta traição guiam o desenrolar da história, que vale muito a pena ser lida!

No Brasil, esta obra de Eça de Queirós já foi adaptada para a televisão e, também, para o cinema em 2007, com direção de Daniel Filho, Débora Falabella como Luísa, Reynaldo Gianecchini como Jorge, Fábio Assunção como Basílio e Glória Pires como a insuportável empregada Juliana. A versão de Daniel Filho, no entanto, deixa o cenário de Lisboa do século XIX e toma como pano de fundo a São Paulo de 1958. Na minha opinião, uma ótima adaptação e um filme muito bom!




Basílio e Luísa

Filme de Daniel Filho

Espero que gostem da leitura deste clássico de Eça de Queirós!

Um abraço,

Fernanda

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