terça-feira, 8 de outubro de 2019

"O Chamado do Cuco", Robert Galbraith

Bom dia, queridos leitores!

Hoje venho compartilhar com vocês minhas impressões sobre um livro que já estava na minha lista de leituras há um bom tempo e estava, inclusive, na minha lista de livros para ler em 2019. Trata-se de O Chamado do Cuco, primeira incursão da autora britânica J. K. Rowling no universo da literatura policial sob o pseudônimo de Robert Galbraith.

Esse livro gerou bastante burburinho quando foi lançado em 2013. A identidade da autora era para ser mantida em segredo, mas acabou vazando, levando os fãs de Harry Potter a correrem para as livrarias para buscar seu exemplar de O Chamado do Cuco. Eu confesso que comprei esse livro em inglês na pré-venda e, imaginem só, li só agora, seis anos depois!

Como fã do trabalho da J. K. Rowling na série Harry Potter e amante de literatura policial, eu tinha grandes expectativas para esse livro. Porém, admito que a leitura se arrastou e nenhum personagem captou meu interesse, tampouco o crime que o detetive protagonista estava investigando. Na verdade, a assistente Robin é a personagem de quem mais gostei, mas ela, infelizmente, não foi muito bem explorada na trama.



J. K. Rowling
A história se passa na Londres contemporânea no universo de top models e rappers famosos em oposição às pessoas normais do seu entorno, como familiares, vizinhos, motoristas e colegas de clínica de reabilitação. O primeiro capítulo começa com a estranha morte de Lula Landry, uma linda modelo no auge de sua carreira. Ao que tudo indica, ela cometeu suicídio, jogando-se da varanda do seu apartamento em uma madrugada gelada de inverno. No entanto, o seu irmão adotivo John Bristow (Lula havia sido adotada pela família Bristow ainda criança depois que o irmão caçula de John morrera em um acidente na infância) não acredita que tenha sido suicídio e contrata o detetive particular Cormoran Strike para investigar o caso.



Robin e Cormoran na série da BBC
Cormoran é um sujeito grande, um tanto rude, que perdeu uma de suas pernas durante a guerra no Afeganistão e que acaba de terminar o relacionamento com a sua linda namorada. Ele sai do seu apartamento e, como não tem meios para hospedar-se em um hotel ou para arcar com o aluguel de outro apartamento, decide dormir no seu próprio escritório até se restabelecer. Ele contrata uma assistente temporária, Robin, que descobre ser apaixonada por investigações policiais e se transforma em uma grande ajuda para Cormoran.

Eu gostaria que ela tivesse tido um papel maior em O Chamado do Cuco. Quem sabe o seu personagem terá mais espaço nos livros subsequentes da série. O segundo volume se chama O Bicho-da-Seda, lançado no Brasil em 2014; o terceiro é Vocação para o Mal, lançado no Brasil em 2016; e o quarto se chama Branco Letal, lançado no Brasil em maio de 2019.

Eu achei os métodos investigativos de Cormoran Strike um tanto confusos e o autor não compartilha os questionamentos que se passam dentro da cabeça do detetive. Tudo se esclarece no final do livro, quando Cormoran explica a sua linha de raciocínio para chegar no nome do assassino, que, contudo, não parece muito convincente.




De qualquer maneira, acredito que lerei o segundo volume da série, mas não em breve. Os dois primeiros livros foram adaptados para uma minissérie da BBC intitulada Strike, que foi ao ar em 2017. Tom Burke interpreta Cormoran Strike e Holly Grainger a sua assistente Robin. Ao que tudo indica, a minissérie contará com mais uma temporada baseada nos livros 3 e 4 da série.

Espero que tenham gostado das minhas impressões sobre O Chamado do Cuco.
Uma ótima semana a todos e, é claro, ótimas leituras!

Fernanda