Estou devendo muitas resenhas para o blog, mas espero conseguir colocar tudo em dia aos poucos!
O post que trago hoje para vocês é resultado do desafio literário de maio, que consistiu em ler um livro escrito por uma mulher. Como expliquei no post dedicado ao desafio (quem quiser relê-lo pode acessá-lo aqui), achei esta uma ótima oportunidade para reler um livro que me encantou em minha infância. Na verdade, se não me engano, este foi o primeiro livro mais "longo" que li quando criança. Minha transição de livros infantis para livros infanto-juvenis.
O livro a que me refiro é o inigualável Pollyanna, clássico da literatura infanto-juvenil, de Eleanor H. Porter. Devo dizer que minha releitura do romance não afetou a marca que a primeira leitura havia deixado em mim mais de dez anos atrás. Pelo contrário, ainda intensificou esta impressão! Antes de mim, minha mãe já havia lido o romance quando era criança e havia se encantado. Foi ela quem me sugeriu a leitura deste clássico naquela época. E hoje, ela, também, releu o livro, e ambas estamos novamente apaixonadas pela doce Pollyanna.
Viajar pelos escritos de Eleanor H. Porter foi como viajar no tempo e me reencontrar com a minha infância. Pollyanna nos conta a história da meiga garota que dá nome ao livro, que, após a morte dos pais, vai morar com a sua tia Polly em uma enorme casa no campo. Tia Polly é uma mulher solteira e austera, que nunca se imaginou cuidando de uma criança. Porém, Pollyanna tem amigos na casa, como o jardineiro e a empregada Nancy, e logo faz amizade por todo o bairro.
Pollyanna é uma otimista incurável, e mesmo nos momentos mais difíceis, ela consegue reverter a situação, jogando o "jogo do contente", que havia aprendido com seu pai. O jogo consiste em sempre procurar o lado positivo de uma situação, mesmo que ela pareça não ter nenhum lado bom! Pollyanna vai disseminando sua alegria e seu jogo do contente por toda a vila, até Tia Polly se deixa contaminar. Porém, algo muito triste acontece a Pollyanna, e é hora de todos aqueles que a garota havia ajudado antes se mobilizarem para encorajar a pobre menina a jogar, ela mesma, o jogo do contente.
Eleanor H. Porter |
Pollyanna já foi adaptado para o cinema diversas vezes, entre as principais adaptações estão o filme mudo de 1920 com Mary Pickford como protagonista, a versão da Disney de 1960 com Hayley Mills como Pollyanna, e uma versão mais recente, de 2003, um filme para televisão com a atriz Georgina Terry no papel principal. Ainda não assisti nenhum desses filme, mas pretendo fazer uma maratona cinematográfica Pollyanna muito em breve!
Filme de 1920 |
Filme de 1960 |
Filme de 2003 |
Quem ainda não teve a oportunidade de ler este clássico da literatura infanto-juvenil, não perca mais tempo e deixe-se emocionar com a doce Pollyanna e seu jogo do contente. É uma leitura que te marcará para o resto da vida!
Uma ótima segunda-feira a todos, ótimas leituras e não esqueçam de praticar o jogo do contente!
Fernanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário