Hoje eu venho compartilhar com vocês a minha mais recente leitura, que, aliás, é um livro que já estava em minha lista há realmente muito tempo. Eu li O Senhor dos Anéis quando eu ainda estava no colégio, e simplesmente me apaixonei pelo universo e estilo de escrita de J. R. R. Tolkien. Também me apaixonei pelos filmes de Peter Jackson, que me levaram a sonhar em ser diretora de cinema. Esse sonho não se concretizou, mas minha paixão pela atmosfera mágica da Terra Média não diminuiu. Os filmes da saga O Hobbit foram lançados entre 2012 e 2014 (nem acredito que já faz 8 anos da estreia do primeiro filme!) e renovaram o meu interesse no trabalho de Tolkien. Na época comprei uma belíssima edição de The Hobbit no original em inglês. São dois livros, Part 1 e Part 2, em um box de capa dura. Agora o porquê de eu ter esperado até julho de 2020 para iniciar essa leitura, eu realmente não sei explicar! Porém, esse dia finalmente chegou e a experiência foi fantástica!
The Hobbit, or There and Back Again foi o primeiro livro de Tolkien, publicado em 1937 (ele já havia publicado poemas anteriormente), e foi classificado como literatura infanto-juvenil. O livro foi muito bem-recebido pela crítica e pelo público leitor. Ele foi indicado à Medalha Carnegie, um importante prêmio literário para livros escritos para crianças e jovens, e recebeu o prêmio de melhor ficção juvenil pelo New York Herald Tribune. Até hoje, o livro já vendeu mais de 190 milhões de cópias.
O livro se inicia com uma das frases mais conhecidas da literatura mundial (e uma das minhas preferidas!):
In a hole in the ground there lived a hobbit.
(Em um buraco no chão vivia um hobbit.)
O hobbit em questão é Bilbo Baggins, primo de Frodo Baggins, para quem é familiarizado com O Senhor dos Anéis. O buraco no qual Bilbo vivia, contudo, não era um buraco qualquer. Era um lar de um hobbit, e isso significa conforto: uma casa organizada, acolhedora, com muita comida e água quente sempre de prontidão na chaleira para um gostoso chá. Bilbo leva uma vida pacata e sozinha no Condado até receber uma visita inesperada. Por curiosidade, "Uma Festa Inesperada" é o primeiro capítulo de O Hobbit, que contrasta com o primeiro capítulo de O Senhor dos Anéis, intitulado "Uma Festa Muito Esperada". Essa visita inesperada consiste em um grupo de treze anões juntamente do mago Gandalf, que o convencem a participar de uma aventura. O objetivo: recuperar o tesouro que pertence à llinhagem de Thorin, filho de Thráin e neto do grande Rei Thór. A complicação? O tesouro está nas profundezas da Montanha Solitária, que fica do outro lado da perigosa floresta Mirkwood e guardada pelo dragão Smaug.
Para seguir nessa empreitada, Bilbo tem que deixar para trás os confortos do seu lar no Condado, mas ele terá como reconpensa uma viagem inesquecível - apesar de extremamente difícil e fatigante: eles encontram trolls, elfos, aranhas gigantescas, goblins, entre outros seres mágicos. Porém, como o próprio Gandalf diz, Bilbo nunca mais seria o mesmo.
A continuação dessa saga prossegue com Frodo, primo mais jovem e herdeiro de Bilbo, na sua jornada ainda mais perigosa para destruir o anel. A trilogia O Senhor dos Anéis foi publicada entre 1954 e 1955, e traz uma atmosfera mais sombria e séria do que o divertido The Hobbit, porém tão fascinante quanto. Agora que retornei ao universo de Tolkien, quero ler mais obras do professor de Oxford. Graças ao trabalho de editor de seu filho, Christopher Tolkien, que infelizmente morreu em janeiro desse ano, mais textos de Tolkien estão disponíveis para o nosso prazer como leitores.
Espero que tenham gostado de saber mais sobre a minha experiência lendo O Hobbit.
Uma ótima semana a todos e, é claro, ótimas leituras!
Fernanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário