sexta-feira, 19 de junho de 2015

"Lancelot: O Cavaleiro da Carreta", Chrétien de Troyes

Bom dia, queridos leitores!

Se existe um período histórico que me fascina e um universo mítico que me encanta, são eles a Idade Média e a corte do Rei Arthur. Adoro ler histórias sobre cavaleiros medievais, donzelas no alto das torres, poções mágicas e encantamentos, lutas por poder e por amor... são temas pelos quais sou apaixonada!


Já faz um tempo que venho tentando conhecer melhor o universo arturiano e, por isso, venho lendo diversas obras que retratam essa corte lendária, que não se sabe se realmente existiu. Mas o fato é que os cavaleiros da Távola Redonda vêm reunindo fãs gerações após gerações. Eles são adaptados para romances modernos, séries de televisão, filmes, pinturas... enfim! Eles fazem parte de nosso imaginário coletivo.


Portanto, hoje trago para vocês a história de um dos mais conhecidos cavaleiros da Távola, Lancelot, escrito por Chrétien de Troyes, poeta e trovador francês do final do século XII, conhecido por suas histórias de cavalaria. Lancelot: O Cavaleiro da Charrete, ou Le Chevalier de la Charrette no original, foi dedicado à condessa Marie de Champagne, filha de Eleanor da Aquitânia e Luís VII da França. Marie era, assim como sua mãe, grande entusiasta da literatura e patrocinava diversos artistas; entre eles, Chrétien de Troyes.



Lancelot: O Cavaleiro da Carreta foi escrito, provavelmente, entre 1178 e 1181; e o fato que ainda lemos essa obra, mais de oitocentos anos depois, é mesmo incrível, não? Nesta história, a rainha Guinevere, esposa do Rei Arthur, é sequestrada pelo maléfico Maleagant. Os cavaleiros Kay, Gawain e Lancelot se propõem, então, a resgatar a rainha. Mas, para tal, os três se dispersam e cada um passa por diversas aventuras e desafios. Nesta história, também, o leitor conhece o grande amor que a rainha e Lancelot têm um pelo outro, e como este amor os levará a um dilema entre a Razão e o Sentimento.


Chrétien de Troyes escreveu outros quatro romances arturianos: Érec e Énide (1170)., Cligès (1176), Ivain, o Cavaleiro do Leão (1178-1181) e Perceval ou O Conto do Graal (1182-1190); este último permaneceu inacabado devido à morte do autor.

Guinevere e Lancelot

Espero que tenham gostado dessa nossa jornada pelo universo arturiano, e não deixem de conhecer as incríveis aventuras dos cavaleiros da Távola Redonda!

Um grande abraço e ótimas batalhas!

Fernanda

10 comentários:

  1. Muito legal ver o quanto são antigas essas histórias e ainda as temos por perto, geração após geração. O fascínio por elas perdura.
    E que linda essa gravura de Guinevere e Lancelot! Gostei!

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  2. Oi Fe, sua linda, tudo bem
    Eu sou fã do Rei Arthur, eu vejo todos os filmes lançados sobre o tema e procuro ler todos os livros também. Já fiz uma pesquisa é é incrível, porque realmente eles tentam provar que a história é verdadeira, que ele existiu. Não conhecia esse livro, mas com certeza vai para a minha lista.
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  3. Ola Fe lindona, adorei sua dica e menina o livro é bem antigo, mas como não se encantar com Rei Arthur, espero que a linguagem não seja muito pesada devido a época que foi escrito o livro. beijos

    Joyce
    www.livrosencantos.com

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  4. Oi Fe ^^
    eu adoro coisas medievais. o período da távola redonda me anima muito, mas sei e li pouca coisa até agora.
    para ser sincera esse tipo de universo me deixa apaixonada.
    gosto muito do personagem em questão, mas existem outros pelos quais tbm sou apaixonada <3
    Seguindo o Coelho Branco

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  5. Olá Fê!

    Eu não sou muito desse tipo de história, mas lembro que uma vez eu tentei até com um livro de uma autora nacional. Porem, ela se perdeu totalmente no enredo e transformou o livro em um romance erotico. O que não tinha nada ver com a proposta original.
    Isso me deixou desanimada com ela e curiosa com essa história original.
    Já disse aqui que não costumo ler livros tão classicos ou antigos por medo de não conseguir me concentrar por causa da escrita.


    Beijinhos,
    www.entrechocolatesemusicas.com

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  6. Ah, também sou louca pelo universo arturiano e amei demais a dica do livro! Lancelot sempre foi o meu preferido, e gostaria muito de conhecer mais sobre ele. Além de querer ler esse livro quero ler também os outros do autor que falam desse universo, é um tema que nunca me cansa!

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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  7. Apesar de não ler atualmente, tenho boas recordações do Rei Arthur das minhas leituras de adolescência. Taí, preciso voltar.
    Esse livro me interessou, mesmo fugindo da minha zona de conforto.
    Beijinhos!
    Giulia - www.prazermechamolivro.com

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  8. Olá, tudo bem?

    Confesso que sei a história do Rei Arthur completa, mas nunca li um livro envolvendo o mito. Tudo o que sei eu aprendi com filmes e desenhos, tipo A Espada na Pedra e afins, e a série Merlin. Mas onde eu realmente aprendi mesmo foi vendo animes HAHAHAHA Sim, sou um profissional de 23 anos que ainda é viciado em animes e mangás T_T. Uma das coisas que aprendi foi que Lancelot é trata pesada HAHAHAHA. Todo o lance dele com a Guin e o Arthur é mega complicado, mas também ele é um dos cavaleiros mais leais (segundo algumas versões da lenda, em outras, nem tanto). Dica anotada.

    Abraços,
    Matheus Braga
    Vida de Leitor - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/

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  9. Olá... tudo bem??
    Confesso que não curto o Rei Arthur... não curto esse tipo de história... eu acredito que para ter uma leitura dessas a pessoa tem que ter muito interesse, como no seu caso, para mim seria bem cansativo... na verdade eu não leria mesmo, só se fosse por obrigação em caso de faculdade rs.... Vejo algumas pessoas que costumo conversar que se interessam e muito por essas histórias e acredito que deve ser gratificante... porque é conhecimento...xero!

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  10. Oi Fernanda, tudo bem?
    Conheço a história do Rei Arthur e a Távola Redonda apenas por filmes, nunca li nada sobre e nunca pensei em ler. Mas sempre que acompanho seus posts me pego pensando em me aprofundar mais nesse universo medieval. Adorei o post.

    Bjs, Glaucia.
    www.maisquelivros.com

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